Guia de Dragon Ball GT: Todas as Sagas da Aventura que o Brasil Abraçou

Guia de Dragon Ball GT: Todas as Sagas da Aventura que o Brasil Abraçou
Guia de Dragon Ball GT: Todas as Sagas da Aventura que o Brasil Abraçou


Para o resto do mundo, Dragon Ball GT é a polêmica sequência não-canônica que dividiu opiniões. Mas aqui no Brasil, a história é outra. Para nós, GT é sinônimo de manhãs na TV Globinho, de correr da escola para casa e de cantar alto "Seu sorriso é tão resplandecente...". A nostalgia é inabalável, e o legado dessa série, com seu tom aventuresco e suas ideias ousadas, merece ser tratado com respeito.

GT pode não ser canônico, mas para o fã brasileiro, ele é parte essencial da jornada. Por isso, o Dragon Ball Maníacos BR preparou este artigo-pilar, um guia definitivo para cada uma das grandes sagas que marcaram nossa infância.

Guia de Dragon Ball GT: Todas as Sagas da Aventura que o Brasil Abraçou


Saga 1: A Grande Viagem Espacial (As Esferas de Estrela Negra)

A premissa de GT foi um retorno ousado às origens de Dragon Ball. Por um desejo acidental de Pilaf, Goku dá um passo para trás, ele retorna à forma de criança. O problema? As Esferas do Dragão de Estrela Negra, que agora estão espalhadas... pelo universo! Com um limite de um ano para reuni-las antes que a Terra exploda, a jornada começa.

Saga 1: A Grande Viagem Espacial
Saga 1: A Grande Viagem Espacial


A Nova Dinâmica do Trio:

Esta saga abandona o elenco gigantesco de Z para focar em um trio que resgata a aventura do Dragon Ball clássico, mas com uma dinâmica nova e complexa. Temos Goku criança, que age como o "poder" do grupo, mas é irresponsável e aventureiro; Trunks adolescente, que assume o papel de "cérebro" e líder relutante (o "novo Gohan" ou a "nova Bulma"), agindo como babá; e Pan, a neta temperamental de Goku, que entra na viagem escondida e prova seu valor, embora muitas vezes seja a "donzela em perigo". A adição do robô Giru (que engole o Radar do Dragão) completa o grupo, servindo como o alívio cômico e guia.

Os Vilões (Máquinas Mutantes):

A ameaça principal é o Império das Máquinas Mutantes, liderado pelo genial Dr. Myuu. Os heróis enfrentam diversos inimigos planetários, mas o destaque vai para o General Rilldo, um guerreiro de elite com a temível habilidade de se fundir com o metal, proporcionando a primeira grande batalha da série. A saga estabelece o Dr. Myuu como uma ameaça científica e prepara o terreno para a vingança dos Tsufurujins.

Saga 2: A Vingança de Baby (A Saga Tsufurujin)

É aqui que GT encontra sua identidade e se torna verdadeiramente épico. A aventura espacial dá lugar a uma trama sombria de invasão, possessão e vingança.

Formas de Baby em Dragon Ball GT
Formas de Baby em Dragon Ball GT


O Vilão e Sua Motivação:

Somos apresentados a Baby, um parasita biológico criado como a arma final dos Tsufurujins, a raça original que foi aniquilada pelos Saiyajins. A motivação de Baby é trágica e complexa: ele não busca poder pelo poder, mas sim a vingança total contra a raça Saiyajin por seu genocídio. Ele é um vilão com o qual podemos, de certa forma, simpatizar, o que o torna muito mais interessante.

O Auge da Trama:

Baby chega à Terra e, em vez de destruição, ele executa um plano de possessão em massa. O "body horror" de ver Gohan e Goten sucumbirem ao controle, seguido pelo clímax da possessão de Vegeta (criando o icônico Vegeta Baby), isola Goku de todos os seus aliados. A Terra inteira se vira contra ele. A única esperança é a fusão de Uub com o Majin Buu bom, dando origem a Majuub.

O Nascimento do Ícone:

O clímax desta saga é o momento que definiu GT: a estreia lendária de uma das Transformações mais icônicas de todo o anime, o Super Saiyajin 4. Diferente das outras formas, o SSJ4 é um retorno às raízes primitivas, exigindo que Goku domine o poder selvagem do Oozaru Dourado. É uma transformação visualmente espetacular e culturalmente impactante.

Goku Ssj4 vs Baby Vegeta.
Goku Ssj4 vs Baby Vegeta.


Saga 3: O Super 17 (O Pesadelo Androide Definitivo)

Uma saga curta, mas repleta de ação e momentos de puro fan service. A trama se inicia com uma aliança profana no inferno: Dr. Gero o cérebro por trás da Saga de Cell e o Dr. Myuu unem seus intelectos malignos.

O Caos na Terra:

Os dois cientistas abrem um portal entre o Inferno e a Terra, permitindo que todos os vilões clássicos escapem. Isso nos dá cenas memoráveis, como o confronto cômico de Goku contra Freeza e Cell no Inferno. Na Terra, o caos se instaura, forçando os Guerreiros Z a lutarem contra velhos inimigos e levando há momentos trágicos, como a segunda e definitiva morte de Kuririn nas mãos do Androide 17 original.

O Vilão:

O verdadeiro plano é a fusão do Androide 17 original com uma cópia maligna criada no inferno. O resultado é o Super Androide 17, um ser com poder avassalador e a habilidade de absorver qualquer ataque de energia. Isso o torna o inimigo perfeito para Goku e Vegeta, que dependem de rajadas de Ki. A solução vem da Androide 18, que, motivada pela vingança da morte de Kuririn, ajuda Goku a encontrar a única fraqueza do vilão, permitindo que Goku o destrua com o Punho do Dragão.

Goku Ssj4 vs Super 17.
Goku Ssj4 vs Super 17.


Saga 4: Os Dragões Malignos (A Consequência Final)

Considerada por muitos a melhor e mais genial saga de GT, este é o arco que dá um propósito temático a toda a série. Pela primeira vez, há uma consequência direta pelo uso excessivo e egoísta das Esferas do Dragão.

Saga 4: Os Dragões Malignos
Saga 4: Os Dragões Malignos

O Conceito:

As esferas racham, corrompidas pela energia negativa acumulada de décadas de desejos (muitos deles egoístas). Em vez de Shenlong, surgem sete Dragões Malignos, cada um nascido de um desejo específico do passado (como o desejo de reviver Bora, o desejo de Oolong por uma calcinha, ou o desejo de Piccolo Daimaoh por juventude).

Os Vilões:

Goku e Pan (com Giru) viajam pelo mundo para "pagar a conta", enfrentando cada dragão. O destaque moral da saga é o conflito entre o Dragão de Quatro Estrelas (Nuova Shenron), que representa a esfera de avô Gohan e possui honra, e seu irmão gêmeo maligno, o Dragão de Três Estrelas.

O Clímax:

Todos os dragões são absorvidos pelo mais poderoso: Li Shenlong (Omega Shenron), a personificação de toda a energia negativa. A ameaça é tão grande que força o retorno de Vegeta SSJ4 (graças a uma máquina de raios Blutz de Bulma) e o retorno da fusão mais poderosa: Gogeta Super Saiyajin 4. Após a fusão falhar, a vitória vem da forma mais clássica: uma Genki Dama universal, com energia de todos os cantos da galáxia.

Goku, Vegeta e Gogeta Ssj4.
Goku, Vegeta e Gogeta Ssj4.


Conclusão: A Despedida Emocionante e o Legado de GT

O final de Dragon Ball GT é, para muitos, o final mais poético e emocionante de toda a franquia. Após a batalha final, o verdadeiro Shenlong aparece e explica que a Terra não pode mais depender das esferas. A história de Goku encontra seu fim (ou novo começo) ao aceitar partir com o dragão, fundindo-se com as esferas e se tornando o novo guardião imortal da Terra. A montagem final, que nos leva 100 anos para o futuro e recapitula toda a sua jornada, é a despedida perfeita. Canônico ou não, GT entregou sagas memoráveis e um final definitivo que, para nós, brasileiros, sempre terá um lugar especial "no coração".

Guia de Dragon Ball GT: Todas as Sagas da Aventura que o Brasil Abraçou
Guia de Dragon Ball GT: Todas as Sagas da Aventura que o Brasil Abraçou


Qual a sua saga favorita de Dragon Ball GT? E qual marcou mais sua infância na TV Globinho? Deixe sua nostalgia nos comentários! E aproveite para ver nossa análise de Dragon Ball Super: A Nova Era!

Guia de Dragon Ball GT: Todas as Sagas da Aventura que o Brasil Abraçou
Guia de Dragon Ball GT: Todas as Sagas da Aventura que o Brasil Abraçou

Postar um comentário

Comentem a vontade! só não vale ofender.

Postagem Anterior Próxima Postagem